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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Massagem a bebés



Quais as vantagens de fazer regularmente massagens ao meu bebé?



Prolongar e enfatizar a cumplicidade entre mãe/pai e bebé 
Tranquilizar a criança e fazer com que chore menos 
Ajudar o bebé a fazer a digestão e aliviar as cólicas, os gases e a prisão de ventre 
Ajudar o bebé a dormir mais profundamente e durante mais tempo. 
Aliviar a congestão nasal e os incómodos da dentição 
Promover do seu desenvolvimento motor 
Melhorar a consciência sobre o próprio corpo 
Reforçar o sistema imunológico 
Melhorar a textura da pele 
Ajudar a acalmar e relaxar tanto o bebé, como os pais 
Aumentar a confiança dos pais no momento de transportar o seu bebé. 


Aprender a massajar é aprender uma nova forma de comunicar


Os bebés adquirem o sentido do toque por volta do 6º mês de gravidez. O contacto, desde o nascimento, da nossa pele com a pele do bebé na massagem, prolonga a sensação de aconchego que o bebé sente na barriga da mãe. Através da linguagem corporal, permite exprimir a ternura que os pais sentem por ele. Os pais podem ter aguardado ansiosamente pelo nascimento do bebé, mas não é raro que se sintam perdidos ou mesmo intimidados pelo ser pequenino que exige a sua total atenção.


Se o seu bebé chora sem que consiga perceber a razão para tal, não desespere, nem procure perdidamente uma causa para esse choro. Acomode-se confortavelmente com o seu bebé e veja se ele gostaria de uma massagem. Este momento especial cheio de ternura vai acalmar o seu bebé. Ao libertar os seus pequenos músculos, vai relaxar o bebé, dando-lhe bem-estar. Os seus movimentos protectores vão tranquilizar o seu bebé e ajudá-lo a adormecer. A massagem dá ainda ao bebé um descanso da posição horizontal em que se encontra várias horas diárias.


Se o seu bebé se estiver a contorcer e a chorar, massaje suavemente a sua barriga com aponta dos dedos (indicador e médio), com movimentos circulares, no sentido dos ponteiros do relógio, em forma de meia lua. A leve pressão e o calor produzido vão acalmar os dolorosos sintomas de cólicas. Guarde tempo para massajar regularmente o seu bebé para que ele vá, gradualmente, ganhando consciência do seu próprio corpo.


Vamos por em prática?



Uma massagem eficaz




Qual o melhor momento? Quando o bebé está relaxado. Antes de ir para a cama, depois de ter mudado uma fralda, ou depois do banho. O mais importante é que tanto o bebé como os pais estejam disponíveis e calmos para partilharem alguns minutos de cumplicidade. A massagem deve ser evitada logo depois de o bebé mamar uma vez que facilita a regurgitação. 
Qual o melhor local? Um quarto sossegado com a temperatura adequada – nem muito frio, nem muito quente – e sem luzes fortes, pode por a tocar uma música calma e relaxante (os bebés adoram...). Pode deitar o bebé na mesa de muda de fraldas ou na cama. Também pode tentar sentar-se, deitando o bebé num cobertor ou numa almofada em cima dos seus joelhos. Idealmente, o bebé deve estar despido. Para reconfortar o seu bebé pode cobrir as partes do corpo que não está a massajar, usando para isso uma toalha macia. Se o bebé chorar ou não parecer à vontade, provavelmente não lhe apetece a massagem. Pode tentar mais tarde ou num outro dia. 
Durante quanto tempo? Pode começar a massajar assim que o cordão umbilical cair. Quando o bebé tiver um mês, pode ser massajado durante 5 a 10 minutos. É preferível fazer massagens curtas regularmente a fazer massagens longas, mas menos frequentes. 
Até que idade? Não há um limite, o seu bebé dir-lhe-á quando já não quiser massagem. 
Que produtos usar?Deve usar produtos livres de perfume e de parabenos (conservantes usados em alguns cosméticos). Algumas marcas de cosméticos para bebé têm produtos apropriados para massagens. O óleo de amêndoas doces também é uma opção. 
Não esquecer: ter à mão as coisas de que se necessitará: óleo, toalha, fraldas limpas e roupas. 




A forma correcta de massajar: 


Retire os anéis, as pulseiras e o relógio. Lave as mãos e cubra-as com óleo apropriado para bebé, esfregando-as durante alguns minutos de forma a aquecê-las. Fale com o bebé, explique-lhe o que vai fazer. Antes de começar, dedicar algum tempo para se relaxar e respirar fundo um par de vezes para eliminar as tensões. Pode cantar enquanto faz a massagem de modo a fazer com que o bebé se sinta à vontade ou acompanhar sussurrando a música que estiver a tocar.


O corpo: comece por tocar levemente em todo o corpo do bebé, da cabeça aos pés. Se o bebé mostrar sinais de estar irrequieto, o melhor é adiar para outra altura.


Peito: com ambas as mãos na parte central do peito, fazer um movimento para as partes laterais como se estivesse esticando as páginas de um livro. Sem interromper o contacto visual, deslizar as mãos para baixo fazendo um círculo e voltar ao centro.


Barriga: coloque as suas mãos na barriga do bebé durante cerca de um minuto. Massaje suavemente a sua barriga com aponta dos dedos (indicador e médio), com movimentos circulares, no sentido dos ponteiros do relógio, em forma de meia lua do lado direito para o lado esquerdo do bebé.


Braços e mãos: segure na mão do bebé com uma mão e com a outra deslize da axila para o punho e esfregue seus polegares da palma da mão do bebé até os dedinhos. Um por um, suavemente, tentando que o movimento seja constante.


Pernas e pés: deslize suas mãos desde a coxa até os pés e, com as duas mãos, faça um movimento giratório, de vai-e-vem, desde a virilha até o tornozelo. Deslize seus polegares na planta do pé fazendo, no final, uma massagem suave em cada dedinho.


Costas: deite o bebé sobre a barriga. Massaje suavemente as costas com as suas palmas da mão, uma mão seguida da outra, primeiro da base do pescoço para o rabinho do bebé e, depois, no sentido oposto. Pode terminar como uma leve massagem circular nas nádegas.


Rosto: coloque o bebé de frente para si e trace com os polegares pequenas linhas horizontais no rosto, massaje as bochechas e faça movimentos circulares próximo ao canto dos olhos.


Quando ambos considerarem que a sessão terminou, agradecer-lhe com um carinho. Em seguida, efectuar o movimento de despedida com ambas as mãos, começando pelos ombros e terminando nos dedos dos pés, dar-lhe um beijinho e um abraço ou cantar-lhe uma canção.

Em seguida deite o bebé de costas e vista-o de imediato pois a sua temperatura corporal terá descido devido ao relaxamento provocado pela massagem.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sexualidade e amamentação

O nascimento de um filho, pode levar a uma grande mudança na vida sexual de uma mulher. Para melhor compreensão desta alteração é necessário perceber o que acontece desde a gravidez.


  • Sexualidade durante a gravidez

São raras as contra-indicações à actividade sexual durante a gravidez.
O aumento significativo nos níveis de estrogénios e progesterona que ocorre durante a gravidez faz com que as zonas erógenas como os órgãos genitais externos e seios que são mais irrigadas e inervados fiquem mais sensíveis. Em geral, o aumento da libido (desejo sexual)faz com que seja mais fácil atingir o orgasmo. Quando uma mulher grávida é sexualmente estimulada, o volume de sangue aumenta e mais o oxigénio o bebé poderá receber juntamente com a transmissão de sensações de prazer através das endorfinas. Ter uma vida sexual activa durante a gravidez também ajuda ao "amadurecimento" do colo do útero. Mas a libido não é só influenciada por hormonas, vários especialistas concordam que o cérebro é ao mesmo tempo o criador e destruidor do desejo sexual. Isto pode explicar porque algumas mulheres sofrem uma diminuição na libido apenas durante a gravidez, quando está fisicamente preparada para o oposto.
Em geral, as mulheres que vivem as mudanças do seu corpo com alegria, que se vêem lindas e radiantes no espelho,  tendem a ter uma vida sexual mais activa durante a gravidez. Em contraste, as mulheres cuja gravidez não é desejada, e se vêem como disformes, não vivem bem a sexualidade na gravidez. As reacções dos homens são diferentes: alguns, ao verem tanta curva dispara-lhes a  libido. Outros, no entanto, com medo de prejudicar o bebé ou a esposa, podem ser invadidos por  uma diminuição do desejo sexual.


  • Tudo muda quando o bebé nasce
Após o parto, a libido diminui para níveis inimagináveis ​​pela maioria das mulheres. Na verdade, o declínio do interesse sexual pela fêmea é uma vantagem evolutiva, uma reacção que a natureza desenvolveu para preservar o interesse da mãe pelo seu recém-nascido. As únicas espécies de mamíferos que têm relações sexuais durante a lactação são seres humanos e cangurus.



  • Causas hormonais

A causa mais importante é hormonal. A placenta segregava quantidades astronómicas de estrogénios e progesterona e após o nascimento o mesmo não se verifica. Os níveis destas hormonas caem abruptamente e além disso aumenta a prolactina, uma substância que causa diminuição do desejo sexual. Hormonalmente falando, uma mulher a amamentar, nos primeiros seis meses, é semelhante a  uma mulher na menopausa, inclusive pode apresentar sinais comuns desse período tais como secura vaginal e afrontamentos. Após essa tempo, embora continue a amamentar, os níveis de prolactina não atingem os valores tão elevados como no pós-parto imediato e a produção de leite deixa de ser um fenómeno endócrino (controlado por hormonas ) e mantida devido à sucção e esvaziamento frequente das mamas. Níveis basais de estrogénios, progesterona e testosterona começam a subir novamente, e libido começa a recuperar.
  • As causas físicas e influência do nascimento
Às alterações hormonais podem juntar-se outros factores tais como privação de sono e fadiga. Estes, atingem não só as mulheres mas também os homens que cuidam do bebé.
É difícil encontrar um tempo para a relação sexual, e quando aparece, é bem possível que seja interrompido pelo choro do bebé.
O trabalho de parto tem uma grande influência sobre a sexualidade de uma mulher.
 Dar à luz é um evento cheio de sensações fortes e intensas, muitas delas associadas a dor pélvica que pode durar dias devido à episiotomia, por exemplo. Não é assim tão simples, ligar o "modo prazer", quando o "modo dor" esteve recentemente ligado durante um longo período.
Por vezes, a episiotomia causa dispareunia (relações sexuais dolorosas) a longo prazo.
Nessas situações, é melhor adiar a relação sexual.  Pode também ter relações sexuais sem penetração de forma variada, e carícias são particularmente importantes nesta fase. Use lubrificante para combater a secura vaginal, paciência, amor e respeito. Na dúvida procure ajuda junto do seu médico de família.
É possível que, algumas mulheres que tiveram parto normal, não tenham grande diminuição da libido e não terem qualquer tipo de problema para reiniciar a actividade sexual.



  • E a parte emocional?

Após o parto, a mãe criou um forte vínculo com o bebé, as endorfinas segregadas em abundância durante o parto criaram uma nuvem de amor em que só entra o recém-nascido e a mãe. Quase toda a energia sexual e emocional  é direccionado para o recém-nascido numa relação perfeita de amor mútuo.

No pós-parto a maioria das mães precisam de amor, carinho e protecção do seu parceiro. Querem abraços e palavras carinhosas, e podem não sentir vontade de ter relações sexuais. Os pais podem interpretar mal e sentirem-se rejeitados e terem sentimentos de culpa porque a sua parceira se tornou distante e totalmente absorvida pelo bebé. 
Nestes casos, o pós-parto torna-se um verdadeiro teste para o casal.

Para superar isso, a comunicação é crucial. Ele deve saber que existem alguns factores físicos e emocionais importantes que causam diminuição do desejo à sua mulher, mas que ela ainda o ama e que precisam mais do que nunca. E ela deve saber que ele se pode sentir solitário e de parte, fora da nuvem de amor. O pai pode abraçá-la, dar carinho sem esperar sexo em troca, e muito possivelmente isso vai levar a melhorar o relacionamento, e assim,  aumentar o desejo sexual de sua esposa.
Uma vez que a mãe segrega oxitocina  durante o orgasmo, algumas mulheres podem ter um reflexo de ejecção com a produção de leite.



  • É normal sentir prazer sexual ao amamentar?

Algumas mulheres sentem prazer ao amamentar os filhos, o que pode dar origem a uma grande confusão e até mesmo sentimento culpa. O tabu do incesto é muito forte, e qualquer sentimento sexual directamente relacionada com as crianças é imediatamente  interpretado como algo a ser suprimido. Mas não devemos perder de vista que a amamentação, como a gravidez, faz parte do ciclo sexual e reprodutivo das mulheres, e que dança hormonal que ocorre quando o bebé suga o mamilo da mãe pode muito bem desencadear sensações de prazer físico. Finalmente, depois de tudo, a natureza tem sempre assegurado que todas aquelas actividades que são essenciais para a manutenção da vida (comer, reproduzir, sono) parecem agradáveis. A amamentação não é uma excepção, e em condições normais de amamentação é uma experiência maravilhosa para a mãe e para o bebé. Algumas mulheres também podem vivenciar sensações mais intensas e até mesmo a excitação sexual. Saber que é perfeitamente normal, pode ajudar a disfrutar esses momentos em pleno. 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Estarei a dar leite suficiente ao meu bebé?

Esta é uma causa frequente de ansiedade dos pais pois não existe uma fonte objectiva que indique quanto o bebé está a mamar. No entanto, existem vários sinais indirectos que nos informam que o processo está a correr bem.

  • Peso do bebé: o bebé não perdeu mais de 10% do peso ao nascimento nos primeiros dias de vida. O bebé recuperou o peso ao 15º dia de vida.
  • Curva de crescimento do bebé regular.
  • Quantidade de fraldas molhadas: entre 4 a 6 fraldas molhadas por dia. A urina é quase transparente e não tem um sedimento identificável.
  • Qualidade das fraldas sujas: as fezes tornam-se mais claras, da cor da gema de ovo,ocorrendo geralmente após cada mamada.
  • Pela avaliação da amamentação:ao fim de alguns dias sente os seios tensos e cheios de leite. O leite pode sair sem sucção, é o chamado reflexo de ejecção de leite (na presença do bebé ou após o início da mamada); sente o bebé engolir a cada 1-2 sucções; algumas gotas podem sair pelos cantos da boca do bebé; o bebé fica tranquilo após a mamada e adormece facilmente.
  • Sentir o seu útero a contrair e sentir uma sensação de calor/formigueiro e tensão no peito que está a dar ao bebé. 
É possível que apesar do seu esforço e motivação a amamentação não corra tão bem como desejaria. Os sinais de advertência são:
  • Mudança dramática nos padrões de amamentação do bebé
  • Deglutição escassa ou irregular
  • O bebé passa todo o tempo a chorar ou a dormir
No entanto, nunca desista à primeira adversidade. Na dúvida, procure apoio nos profissionais de saúde, nomeadamente no seu médico de família.
Todas as mulheres que amamentam são invadidas por uma sensação de calma no final de cada refeição. O seu bebé está calmo, silencioso e em paz. É como se o tempo tivesse parado: um momento de harmonia e simbiose que vale muito a pena viver!

Não se esqueça que, mesmo que o seu bebé lhe peça a mama pouco depois de ter sido alimentado não é necessariamente por ter fome. Existem várias causas, para além da fome, para o bebé lho pedir, como adquirir sensação de conforto ou um ritual para o ajudar a adormecer.


Quantidade de leite
Não se preocupe: em circunstâncias saudáveis e de higiene normais, a glândula mamária possui a capacidade de produzir leite mais do que suficiente para o adequado crescimento e desenvolvimento do bebé. 
O princípio da procura e da oferta
A produção de leite é um processo que evolui ao longo do tempo e que se adapta em função "da procura". A hipófise liberta duas hormonas, a prolactina e a oxitocina, que são responsáveis pela produção e pela sua subida e expulsão do leite (ingurgitamento dos peitos com leite), rescpetivamente. Este processo inicia-se a meio da gravidez, de modo a que este "mecanismo" esteja operacional quando o seu bebé chegar ao mundo, mesmo que o bebé nasça prematuramente.
  • No momento do parto (e às vezes mesmo antes) as mulheres começam a produzem o colostro, um "leite" espesso e doce, perfeitamente adaptado às necessidades do recém-nascido.
  • Posteriormente, entre os dois e os cinco dias após o parto, o colostro dá lugar ao leite de transição, comumente referido como a “subida do leite". Vai sentir o seu peito pesado, quente e congestionado. Às vezes pode ter uma sensação que o peito "vai estalar", que é totalmente nova e desconhecida. Isto é normal!
  • Depois das primeiras duas semanas de amamentação, o leite torna-se "leite maduro". A composição do leite materno varia ao longo de cada mamada e durante o período de amamentação de modo a satisfazer constantemente as necessidades de crescimento do bebé.
O que devo fazer na prática? Pode alternar o peito que dá ao bebé em cada mamada (para ir esvaziando cada um deles completamente) ou, se preferir, alterne entre ambos durante a mesma mamada. Cada mãe deve eleger a melhor alternativa em função das suas necessidades e a que resultar melhor para a sua produção de leite.
Deixe o bebé marcar o ritmo!
Agora que está segura de que é capaz de produzir leite suficiente, pode estar a perguntar-se se está a alimentar o seu bebé com a regularidade adequada. Cada bebé é único. Não existem regras fixas quanto à duração das mamadas ou quanto à quantidade de leite a ingerir em cada mamada. Não há um número mínimo ou máximo de mamadas nem um intervalo particular entre elas que deva respeitar-se.
  • Durante os primeiros dois meses: os bebés mamam em média 8 a 12 vezes nas 24 horas, incluindo durante o período da noite.
  • Quando o ritmo de amamentação está estabelecido: o seu bebé vai mamar a um ritmo regular estabelecido pelo próprio bebé.
  • Qual a duração média?
    Tudo depende de quão vigorosamente o seu bebé mama, pode ser entre 5 a 40 minutos. Confie no seu bebé e deixe-o ditar a frequência e duração das refeições!
    A produção do leite materno depende também de um estilo de vida saudável da mãe e dieta equilibrada.

domingo, 14 de junho de 2015

Acessórios de amamentação

Acessórios para uma amamentação com sucesso!


Os bebés não precisam de qualquer tipo de material ou equipamento para mamar, uma vez que a sua mama está sempre disponível! No entanto, certos acessórios de amamentação podem revelar-se muito úteis para a ajudar a cuidar da sua mama diariamente e podem facilitar a amamentação do seu bebé. Aqui são explicados em detalhe.
Um bom sutiã...
Amamentar não tem obrigatoriamente efeitos prejudiciais para a sua mama. Uma mama bem suportada não perde nenhum dos seus atrativos! É, contudo, importante que invista na compra, no mínimo, de dois sutiãs de amamentação (dois para que tenha sempre de reserva um sutiã extra lavado), que lhe podem dar um excelente suporte para uns seios que aumentaram significativamente de volume. Outra vantagem é que estes sutiãs de amamentação têm normalmente um sistema de abertura à frente, de forma a facilitar o acesso a cada um dos seios, sem ter de tirar muita roupa de cada vez que tem de amamentar o seu bebé.


Os nossos conselhos para escolher e comprar um sutiã de amamentação adequado para si:

  • Tamanho: Se comprar o sutiã antes do nascimento do bebé, deve esperar pelo menos até ao oitavo mês de gravidez, para que o seu peito já tenha crescido o suficiente para escolher um tamanho adequado. Se decidir comprar o sutiã após o nascimento do bebé e da “subida de leite” escolha um de maneira a que o sutiã proporcione um suporte perfeito do seu peito, e que não aperte as suas costas nem deixe marcas na sua pele.
  • Alguns modelos não têm armação e outros têm arames flexíveis na parte inferior da copa. A escolha é sua, o importante – claro – é que se sinta confortável.
  • De preferência opte por um sutiã de algodão, mais suave para a sua pele, bem como para a pele do seu bebé, resistente e pode ser lavado a altas temperaturas para uma maior higiene! Há também modelos de microfibra, muito bonitos e práticos. 
  • Escolha sutiãs com alças largas, especialmente se o seu peito for grande e necessitarem de um suporte particularmente eficaz.
  • Compre um sutiã branco e outro preto, de modo a que resulte discreto por baixo de uma camisa branca e atraente com uma camisa escura.  
  • É possível que tenha de usar o sutiã de amamentação durante o dia e durante a noite, em especial no início, pelo que é importante que seja confortável.
  • Hoje em dia, existem alguns sutiãs muito bonitos, e até atraentes.Apesar de amamentar não quer dizer que o sutiã tenha de ser 100% liso, não tem de ser unicamente prático e funcional.
  • Também pode considerar os corpetes de amamentação (com sutiã integrado) ou sutiãs que cruzam nas costas, muito confortáveis e que fazem maravilhas debaixo de uma roupa mais justa.
  • Tenha particular atenção ao sistema de abertura da copa, que tem de ser muito fácil de manipular! No momento de dar de mamar ao seu bebé, vai precisar de toda a sua destreza para o conseguir abrir apenas com uma mão!


Pode comprar cremes hidratantes para os seios sensíveis. Peça conselho ao profissional de saúde. O seu bebé pode não gostar do cheiro ou sabor do creme, de modo a que não se deve esquecer de passar um algodão húmido nos seios, especialmente nos mamilos, antes de dar de mamar ao bebé.

Os toalhetes para amamentação limpam suavemente os seios e são úteis quando está fora de casa a passear com o seu bebé. Noutras alturas, o melhor é utilizar água.



Discos de amamentação...
Os discos de amamentação suaves servem para recolher o excesso de leite produzido pelo peito principalmente durante as primeiras semanas. São muito úteis para evitar nódoas de leite na roupa entre as mamadas! Mude-os regularmente para evitar que os seus mamilos fiquem húmidos, o que pode promover o aparecimento de gretas e fissuras. Tem duas opções em função da frequência com que tem de os mudar: descartáveis ou laváveis. Tente ter sempre discos extra consigo, para estar descansada no que respeita a nódoas!


Colectores de leite, protectores e formadores de mamilos...
Os colectores de leite materno e os protectores de mamilos têm a mesma função dos discos de amamentação, ou seja, recolher o excesso de leite entre as mamadas do bebé. Estes acessórios têm vantagens para mulheres com mamilos hipersensíveis, doridos ou gretados, evitam o contacto directo do mamilo com o sutiã ou com o disco de amamentação, antes e após a amamentação, dando tempo para a cicatrização dos mamilos. Também são recomendadas se tiver mamilos gretados, já que deve tentar mantê-los tão secos quanto possível!


Para além disso, os formadores de mamilos podem ser usadas por mulheres com mamilos invertidos ou planos, pressionando o mamilo para fora, ajudando na formação do mamilo para que o bebé consiga agarrar melhor. Os formadores de mamilos podem ser usados durante a gravidez ou depois do parto entre as mamadas, pelo que deve pedir conselho ao seu médico ou profissional de saúde.


Roupa que facilita a amamentação...
A amamentação pode estar aliada a estilo e a moda! Não há necessidade de deixar de vestir as suas roupas preferidas e os seus tops ou t-shirts favoritas (se ainda servirem no seu, novo e maior, peito!) só porque está a dar de mamar. No início quando está à procura das soluções mais práticas, as t-shirts que abrem à frente têm vantagens inegáveis. Depois se pense em passar das t-shirts para as camisas, particularmente práticas para a amamentação em locais públicos sem ter de mostrar a barriga. De uma forma geral, escolha roupa confortável, fácil de lavar, macia e bonita.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

O papel do pai na amamentação



A mãe e o bebé não devem ser considerados como os únicos intervenientes no processo da amamentação. A existência de um ambiente favorável, de relações familiares, as influências da sociedade e a existência do apoio do pai são condicionantes importantes para o sucesso e para a longa duração da amamentação.

De facto, o aleitamento materno deverá ser entendido como um assunto do casal e não só da mãe e do bebé. Na realidade, muitas vezes os pais são afastados deste processo tão importante e fulcral para o desenvolvimento do bebé. Vários estudos concluíram que o reconhecimento do papel do pai como activo no aleitamento materno é determinante não só para o êxito do aleitamento materno como também para a satisfação do casal. 
Assim, o pai tem um papel importantíssimo no aleitamento materno, uma vez que transmite segurança à mãe e incentiva-a a amamentar. O pai é o elemento mais próximo da mãe, pelo que, está numa posição privilegiada para o acompanhamento necessário durante a amamentação.
O pai pode encorajar e incentivar a sua mulher a dar de mamar, participando de várias formas, como por exemplo, estar perto da mãe, cuidar dos outros filhos caso existam, providenciar o conforto da mãe com almofadas, trazer-lhe líquidos. Poderá promover o apoio na correcção do posicionamento do bebé e da mãe durante a mamada, na observação dos sinais de pega correta e proceder a correcções necessárias. Simples gestos que se tornam de uma importância fundamental para o sucesso da amamentação. Por vezes, pode ser fundamental a sua presença para apoiar a mulher quando esta se sente insegura ou receosa, valorizando tranquilamente o seu desempenho. 
Importa referir que, por vezes, o pai poderá sentir insegurança ou ciúmes do bebé, por pensar que está a ser posto em segundo plano pela mãe. Existem vários sentimentos menos positivos, mas normais, que o seu companheiro poderá vivenciar, nomeadamente:
  • Uma sensação de medo da criança se relacionar mais com a mãe do que com ele.
  • Um sentimento de impotência que implica que ele jamais poderá participar num momento como o que a mãe vive quando amamenta.
  • Um pequeno sentimento de que o bebé desvie a sua atenção sendo ele colocado de parte.
  • Uma sensação que não é um pai tão bom quanto uma mãe pode ser, pois a mãe tem algo que ele nunca poderá ter: a capacidade de amamentar.
Contudo, a proximidade e o diálogo permitem que estes pequenos contratempos não tomem contornos menos desejáveis. Por isso, tente compreender estes sentimentos previsíveis da parte do seu parceiro. Para os combater tente sempre incluí-lo na experiência e nunca excluí-lo. No momento em que se encontra a amamentar peça a ajuda do seu companheiro para estar ao seu lado e incentive-o a fazer mimos ao bebé; ele poderá colocar o bebé a arrotar depois de este ter mamado, ou o que achar que ele poderá fazer para participar nesta experiência. Nunca provoque situações que faça o seu companheiro sentir-se excluído destes momentos, ainda que ele não possa amamentar fisicamente poderá sempre manter um contacto físico com o bebé: como fazer massagens, pegar nele ao colo, senti-lo, criando assim os laços afectivos necessários para a harmonia da nova família.
A participação confiante e segura do pai promove o aleitamento materno contribuindo para que a mulher possa dar de mamar por mais tempo. Por outro lado, proporcionar uma maior intimidade entre o casal, fortalecendo a relação amorosa e o desenvolvimento harmonioso da tríade (pai-mãe-bebé).

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pega correcta e eficaz

Quais são os sinais de uma técnica de pega eficaz que permitirão ao seu bebé retirar o máximo rendimento da mamada?

  •  A aréola deve ser visualizada mais acima que abaixo
  •  A boca do bebé deve estar bem aberta
  •  O lábio inferior deve estar virado para fora
  •  O queixo do bebé toca na mama



Alguns bebés , quando nascem, parecem já bem sabidos, necessitando de pouca ou nenhuma intervenção. Outros precisam de uma ajuda da mãe, em maior ou menor grau, para atingir estes objetivos. Alguns, especialmente os que nascem mais precocemente, demoram muitos dias até alcancarem uma técnica de pega adequada. O importante é manter a calma e não desistir.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Fisiologia do Aleitamento Materno

Após o parto e eliminação da placenta, os níveis de estrógenios e progesterona diminuem drasticamente, mas ainda se mantém elevados os índices de prolactina que estimulam os alvéolos a produzir o leite. Por esse motivo, o ideal é que o recém nascido, imediatamente após o parto, seja levado ao contacto directo com a mãe e inicie o aleitamento. As mamas necessitam ser esvaziadas e o maior reflexo de sucção neural ocorre na primeira meia hora de vida.
Dois aspectos devem ser observados quanto ao funcionamento da mama; a produção e a ejecção do leite.
Quando o bebé mama, as terminações nervosas presentes no mamilo geram impulsos que são levados até a hipófise, glândula situada no cérebro, que na sua região anterior irá produzir a prolactina, sendo libertada na corrente sanguínea e que seguirá até aos alvéolos activando as células secretoras de leite.
Ao mesmo tempo que a hipófise recebe esses impulsos, também produz outra hormona, porém na sua região posterior, a ocitocina, que através da corrente sanguínea chegará às células mioepiteliais que envolvem os alvéolos, provocando sua conctração e a descida do leite pelos ductos até as ampolas lactíferas sob a aréola.
Esses dois processos ocorrem por estímulos neuro-hormonais, ou seja, quanto mais o bebé mama, mais leite é produzido. A prolactina atua mesmo entre as mamadas produzindo o leite, enquanto a ocitocina atua somente durante a mamada contraindo os alvéolos.

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