Como evitar intoxicações e acidentes em casa (Capítulo I)

Supervisionar a criança é a melhor maneira de evitar os acidentes mas, por vezes, basta um minuto de distracção para os mais pequenos alcançarem um objecto perigoso.

Os cheiros agradáveis e as cores dos produtos de limpeza atraem as crianças e que podem confundi-los com alimentos e dessa forma, ingeri-los. 

As maiores vítimas são crianças com menos de 4 anos, pois é nessa faixa etária que começam a explorar o mundo. 

Os produtos mais perigosos são os desinfectantes, usados para limpeza dos ambientes: detergentes líquidos, detergentes em pó, desinfectante, cera, álcool, lixívia, insecticidas e desentupidores (soda cáustica). Estes três últimos podem causar acidentes que são considerados sempre graves.

As intoxicações podem ocorrer por contacto com a pele e olhos, inalação (através do cheiro) ou ingestão do produto.

Os sintomas da intoxicação podem variar dependendo do produto, da quantidade ou da forma de contacto.

Os sintomas podem ser ligeiros mas incómodos (como comichões, secura na boca, visão enevoada e dor abdominal) ou graves (como confusão, coma, alterações do ritmo cardíaco, sonolência, dificuldades respiratórias, agitação). Alguns tóxicos provocam sintomas em questão de segundos, enquanto outros o fazem só após várias horas ou até dias depois da sua ingestão. Alguns tóxicos provocam poucos sintomas até danificarem irreversivelmente o funcionamento de órgãos vitais tais como o fígado ou os rins. 

Dicas para prevenir intoxicações e acidentes:

• Guarde os líquidos perigosos, tais como lixívia e desinfectantes, fora do alcance das crianças e de preferência num armário alto fechado à chave. Nunca os guarde junto com alimentos ou medicamentos. Mantenha-os longe do calor ou do fogo (alguns são inflamáveis).
• Quando estiver a usar os produtos de limpeza, nunca os deixe abertos. Evite que as crianças estejam na mesma divisão que está a limpar (muitas vezes o cheiro é irritante).
• Não utilize embalagens vazias para guardar outros produtos. Jamais utilize garrafas de refrigerantes,  água ou outros alimentos.Mantenha-os nas suas embalagens originais.
• Não dê embalagens vazias às crianças para brincar.
• Leia as instruções de aplicação com cuidado e utilize os produtos de acordo com as regras de segurança referidas na embalagem.
• Não deite a embalagem vazia no lixo que fique acessível à criança (ela pode encontrá-lo e sobra sempre algum produto).

O que fazer em caso de intoxicação:

1.Mantenha a calma.

2.Não se precipite, mas não perca tempo! 
3.Contacte o CIAV  (Centro de Informação Antivenenos):  808 250 143 

Contacto com os olhos:

Lave com água corrente durante 15 minutos, mantendo as pálpebras afastadas

Não aplique qualquer produto.

Contaminação da pele:

Retire a roupa contaminada com o produto.

Lave com água corrente durante 15 minutos.

Inalação:

Retirar a criança para o ar livre

Ingestão:

Não provoque o vómito.

Dê a beber alguns goles de água ou leite.

7 pecados cometidos pelas mães

Avareza

Desejo insaciável por adquirir todo aquele stock de quantidades industriais de fraldas e toalhetes (que conseguimos em promoções!)

Qual é a mãe que não se perde a comprar roupa, brinquedos, acessórios, isto e mais aquilo? 

Ira

Principalmente com o papá, quando temos que explicar várias vezes para que serve um body, onde colocar no bebé a pomada para prevenir assaduras ou até como se coloca uma fralda (coisas simples que a nós ninguém nos explicou!)

Gula

Sobretudo quando  amamentamos, temos uma vontade insaciável de comer este mundo e o outro, só porque sim!

Luxúria

Desejo e fixação por  um banho de imersão de 20 minutos ou uma sessão de massagens de 30 (acham pedir muito?!) Pronto não vou falar do desejo de tirar um dia inteirinho para nós com compras,  cabeleireiro, manicure e pedicure incluídos!

Soberba

Vontade de querer ser e mostrar que os nossos filhos são melhores do que os outros.

Preguiça

Estão a imaginar aquelas noites em que os vossos bebés estão muito rabugentos e de hora a hora choramingam? Vocês exaustas, acabaram de "passar pelas brasas", estão superconfortáveis na cama e o bebé volta a pedir atenção. Qual de vocês não fingiu que dormia, para ir lá o pai? (mesmo sabendo que ele tem de ir trabalhar no dia seguinte...)

Vaidade

Todas as mães, cada uma à sua maneira, demonstram demasiada ambição pela perfeição dos seus rebentos. É ou não é verdade?

12 coisas que não se devem dizer a uma recém-mamã...

A partir do momento em que somos mães tudo muda à nossa volta, inicia-se um mundo novo cheio de amor, partilha e muita cumplicidade. A partir dessa altura, muita gente se acha no direito de dar palpites. Prepare-se para ouvir dizer que o bebé, tem frio, o bebé tem calor, o bebé tem cólicas, o bebé tem sono, o bebé tem sede ou o bebé tem fome. Parece que de um momento para o outro todos são especialistas em puericultura.

Apesar de algumas ajudas serem importantes, principalmente nos primeiros dias, a última palavra é sempre sua, mãe é mãe, e sabe o que melhor para o seu rebento.

Esta publicação deveria ser lida por todos os amigos, familiares e conhecidos que visitam a recém-mamã, este é um momento mágico e não vale estragá-lo com comentários desnecessários, especialmente quando a mãe ainda está fragilizada e cansada. 

As recém-mamãs têm de impor limites, é importante tomar uma posição desde o início para compreenderem que apesar de gostarem de ouvir conselhos, se precisarem deles vão ser as primeiras a pedir.

1. Pedir para pegar no bebé ao colo quando ele está a dormir, ou fazer barulho para o acordar. 
2. Dizer que tem de usar cinta!(Todas as mamãs adoram ouvir que a barriga está grande)
3. Perguntar se ainda falta muito para voltar ao peso normal.
4. Perguntar porque é que o bebé está chorar. (Os bebés choram porque é a única forma de comunicarem)
5. Uma coisa que nunca se deve fazer é tirar o bebé do colo da mãe. ( As pessoas acham que têm o dom de acalmar bebés, mas ele precisa é do aconchego da mãe)
6. Dar opiniões sobre a amamentação! (Se for visitar um bebé recém-nascido deve dar a privacidade à mãe na hora da amamentação em vez de ficar a dar palpites sobre a posição e a pega)
7. Comparar o bebé com outros. (Cada um tem a sua forma de reagir e de se desenvolver)
8. Dizer que o bebé está muito magro ou muito gordo (Acabou de nascer, só precisa de leitinho para crescer saudável)
9. Dizer que está com ar cansada e precisa de descansar enquanto o bebé dorme (sim, também gostava...mas o tempo de arrotar, mudar fralda e adormecer é mais que suficiente para chegar a próxima mamada!)
10. Esse choro não é nada, vais ver quando começarem as cólicas ou for para a creche (ainda bem que nos lembram disso!)
11. É a cara do pai! (pelo menos, ninguém tem dúvidas...)
12. Dizer que o leite é fraco (o leite materno é o melhor alimento que podemos dar ao bebé!)

Como Reduzir o Risco de Síndroma de Morte Súbita do Lactente?

A Síndroma da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é a primeira causa de mortalidade no 1º ano de vida. Em muitos países, a adopção de medidas relativamente simples tornou possível reduzir muito significativamente a taxa de mortalidade por SMSL.

Tal como o nome indica, a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é a morte súbita e sem explicação de um bebé durante o primeiro ano de vida. É uma situação assustadora porque acontece sem aviso prévio num bebé aparentemente saudável. A maioria dos casos está associada ao sono e por isso é conhecida como “morte no berço”.

A ocorrência de morte súbita é rara no primeiro mês de vida, aumenta até um valor máximo entre os 2 e os 4 meses e cerca de 95% dos casos surgem antes dos 6 meses de idade. Acontece geralmente no domicílio, sendo o bebé encontrado sem vida no berço.


Como Reduzir o Risco de Síndroma de Morte Súbita do Lactente?Aqui ficam algumas dicas...

• O SEU FILHO DEVE DORMIR SEMPRE DE COSTAS !

• O SEU FILHO DEVE DORMIR NUMA CAMA APROPRIADA!

Até aos 2 anos o bebé deve dormir numa cama de grades, sobre um colchão firme e bem adaptado ao tamanho da cama ou berço, para que não fique qualquer espaço entre o colchão e as grades. O uso de colchões moles e de edredão em vez de lençóis e cobertor, pode possibilitar a sufocação.

Os pés do bebé devem tocar o fundo da cama, de forma a que não haja risco de escorregar para debaixo dos lençóis.

• DESTAPE A CABEÇA DO BEBÉ!

A roupa da cama não deve cobrir a cabeça do bebé. Não deve usar almofada, fralda, gorros, babetes ou outras peças que possam tapar-lhe a cabeça. Não cubra demasiado o bebé. A cabeça deve estar sempre descoberta, a roupa não deve ultrapassar os ombros e os cobertores não devem ser pesados.

• NÃO FUME DURANTE A GRAVIDEZ. NEM DEPOIS!

Não deixe ninguém fumar no ambiente que o seu filho respira - quarto, casa, carro ou onde quer que ele permaneça.

• EVITE O SOBREAQUECIMENTO!

O risco de SMSL pode estar associado ao  aquecimento excessivo. A temperatura ideal do quarto deverá estar entre 18-21 ºC. Deve adequar a roupa do bebé e a roupa da cama à estação do ano e ao lugar que habita. Vista-o com o mesmo tipo de roupa que está a usar de forma a que ele se sinta confortável.

Colocando o dorso da sua mão na nuca ou no tronco do bebé poderá avaliar facilmente se ele está muito aquecido.

• NÃO COLOQUE O BEBÉ NA SUA CAMA PARA DORMIR!

Dormir na cama com o bebé aumenta o risco de SMSL e o risco de asfixia. Este risco aumenta consideravelmente se os adultos que partilham a cama fumarem, estiverem muito cansados, se tomaram medicamentos calmantes ou se ingeriram bebidas alcoólicas.

Nunca adormeça no sofá com o seu bebé.

O bebé deve dormir numa cama adequada. Durante os primeiros seis meses a cama deve estar colocada ao lado da cama da mãe.

• O BEBÉ ACORDADO PODE ESTAR NOUTRAS POSIÇÕES!

Quando está acordado pode colocar o bebé de barriga para baixo para brincar. Isto fortalece os músculos do pescoço e das costas e contraria posições preferenciais da cabeça e a ocorrência de deformações. Ensine o seu bebé a dormir de barriga para cima e a brincar de barriga para baixo.

• A CHUPETA PODE REDUZIR O RISCO DE MORTE SÚBITA!

Ofereça uma chucha ao bebé para dormir mas se ele a rejeitar não force. Se o bebé for amamentado, a chupeta não deve ser oferecida nas primeiras semanas de vida, pois pode prejudicar a adaptação de bebé à mama.

O perigo dos andarilhos...

O andarilho, aranha ou voador é uma espécie de cadeirinha suspensa sobre uma armação de metal e/ou plástico constituída por rodas, que permite que as crianças se desloquem sozinhas, com o impulso dos pés. 

Este acessório pode provocar inúmeros acidentes e não deve por isso, ser utilizado. Segundo dados estatísticos, a nível europeu, a maioria dos acidentes com andarilhos envolve crianças entre os 8 e os 13 meses. Entre as causas mais frequentes destacam-se as quedas em escadas, degraus ou simples desníveis do chão, que originam diversos tipos de lesões: traumatismos cranianos, fracturas nos membros, cortes na língua e nos lábios e fracturas nos primeiros dentes. Isto ocorre porque as crianças se começam a deslocar com uma velocidade superior, ao que seria esperado para a idade, alcançando mais facilmente os mais variados perigos: escadas sem protecção, lareiras e outras fontes de calor, esquinas aguçadas, tomadas, produtos tóxicos, etc. Além disso, a fraca estabilidade da maioria dos andarilhos faz com que as crianças possam tombar para a frente devido a um movimento mais brusco ou a qualquer obstáculo que se encontre no chão.

Aliado a estes factores, muitos pais vêem o andarilho como uma ama, deixando os filhos com alguma independência, sem qualquer tipo de vigilância, enquanto se dedicam a outras tarefas.

Por outro lado, vários estudos científicos referem que o uso destes aparelhos retarda o desenvolvimento motor dos mais pequenos. As crianças desenvolvem-se melhor quando têm liberdade de movimentos que permitem rastejar ou gatinhar pela casa. Ao ritmo de cada um, vão começar a tentar ficar de pé sozinhas, agarradas aos sofás ou móveis e ajudadas pelos adultos. Treinarão o equilíbrio e aprendem a cair o que é muito importante. Gradualmente vão fortalecer os músculos das pernas, prolongar o tempo em que conseguem manter-se de pé e aprender a dar os primeiros passos.Quando utilizam o andarilho as crianças ficam amparadas pelo aparelho, no qual podem ficar sentadas e deslocarem-se de pernas dobradas ou esticadas, não exigindo a mesma força e equilíbrio. O andarilho não incentiva as crianças a ultrapassar as dificuldades naturais na aquisição de novas competências.

Em síntese, por todos estes factores, os seu uso está desaconselhado.

Como tratar a roupa do bebé?

A pele do bebé é muito sensível e é importante ter alguns cuidados básicos com a roupa para prevenir o risco de alergias e irritações da pele do bebé. Ficam aqui algumas dicas para cuidar da roupa de bebé. Deve fazê-lo por volta do 6º mês de gravidez.


Dicas para preparar as roupas do bebé que está para chegar:

• Dar preferência a roupas 100% algodão.
• Evitar tecidos sintéticos e lãs em contacto directo com a pele.
• Retirar todas as etiquetas que estejam em contacto com a pele do bebé.
• Lavar toda a roupa de bebé antes de usar ( inclusive fraldas de pano, lençóis, toalhas, cobertores e mantinhas).
• Utilizar detergentes específicos para bebé ou sabão neutro (o tradicional sabão azul).
• Lavar separada da restante roupa da família e da casa.
• Enxaguar muito bem para não ficarem resíduos de detergente na roupa.
• Evitar a utilização de amaciadores.
• A roupa do bebé deverá ser passada a ferro pelos dois lados.

A maioria das mães aproveita roupa do enxoval do primeiro para o segundo filho. Mas como garantir que essas peças fiquem em bom estado durante meses ou até anos? 

Dicas para evitar que as roupas guardadas fiquem amarelas:

• Guarde as peças de vestuário bem limpas.
• Guarde as peças bem secas (na dúvida pendure algumas horas ao sol).
• Embale em papel de seda.
• Não use plásticos (caixas de cartão com ventilação, saquinhos de TNT).
• Use paus de giz nas malas/caixas (para absorver humidade).
• Não borrife perfume nas peças antes de as guardar.

Bonecas sensíveis à exposição solar

Com o intuito de abordar a importância do uso do protector solar em crianças, a Nivea lançou uma acção de marketing em praias do Rio de Janeiro, onde foram distribuídos bonecas e bonecos para mães e filhos, acima de três anos de idade, sensíveis aos raios solares. A “Nivea Doll” criada pela agência FCB Brasil para incentivar uso do protector solar infantil “Sun Kids” foi feita em material sensível à radiação ultravioleta.

Um vídeo de divulgação da acção mostra a reacção de crianças ao ver que a boneca ficava vermelha quando exposta ao sol sem o uso do filtro solar.

Através da boneca, as crianças passam a compreender melhor a importância de usar protetor solar. O brinquedo é sensível ao sol e precisa de protector solar, caso contrário, ficará com a pele vermelha. Imediatamente, as crianças se aperceberam da importância de cuidar da sua boneca e levaram muito a sério a tarefa de a proteger dos escaldões.

Assim, enquanto elas se entretinham a proteger a boneca com creme, os pais tinham a sua tarefa de por creme nos filhos mais facilitada. Para muitos pais este é um verdadeiro desafio das suas férias:)