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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

10 mitos e verdades sobre gravidez

01. Azia significa que o bebé é cabeludo.
Mito. A azia não tem nada a ver com o bebé ser cabeludo ou não. a hormona beta-HCG e a progesterona, que estão elevadas durante a gravidez, vão provocar alterações a nível do sistema digestivo nomeadamente uma lentificação da digestão e um relaxamento dos esfíncteres que separam o estômago do esófago e duodeno. E, no final da gestação, a azia é causada também porque o estômago fica comprimido pelo bebé, que cresceu.


02. Se a grávida tem muitos enjoos, vai ter uma menina.
Mito. Os enjoos estão relacionados com níveis elevados da hormona beta-HCG e com as alterações fisiológicas da gravidez no sistema digestivo. Nem todas as mulheres têm enjoos, o que leva a pensar que tenha mais a ver com a sensibilidade individual do organismo a esta hormona e não com o sexo do bebé.

03. É arriscado fazer sexo durante a gravidez porque pode incomodar o bebé.
Mito. As mulheres podem fazer sexo tranquilamente se estiver tudo normal com a gravidez. As relações sexuais não vão magoar o bebé. A relação sexual pode aumentar a actividade uterina, ou seja, desencadear algumas contracções. Esse fato, em algumas mulheres, pode desencadear o trabalho de parto prematuro se houver alguma patologia preexistente.


04. Se a grávida carregar chaves ou medalhas ao pescoço, a criança nasce com marcas na pele.
Mito.
Não há nenhuma relação entre as bijutarias que a grávida usa e a pele do bebé.

05. O formato da barriga indica o sexo do bebé: barriga pontiaguda é menino e barriga redonda é menina.
Mito. O formato da barriga depende do tamanho do bebé, da constituição da mãe e elasticidade dos tecidos. 

06. Grávidas sentem mais calor.
Verdade. A grávida tem aumento da temperatura basal – que é a temperatura do corpo medida imediatamente após a pessoa acordar, antes de qualquer actividade física – de 0,5 a 1,0 ºC, o que a torna mais quente. O aumento da temperatura se deve à acção da progesterona.
 
07. A mulher deve beber cerveja preta para ter mais leite.
Mito. Para aumentar a produção de leite deve-se fazer uma alimentação saudável e beber muitos líquidos, preferencialmente água, e oferecer a mama ao bebé sempre que este quiser, uma vez que o estímulo da sucção aumenta a produção de leite. A cerveja ou outras bebidas alcoólicas não devem consumidas nem na gravidez nem durante a amamentação. 

08. Se a mãe não comer o que deseja, a criança vai nascer com a cara desse alimento.
Mito. Os desejos são causados pelas hormonas durante a gestação. Nada acontece ao bebé se a mãe não comer o que deseja.

09. As grávidas precisam comer por dois.
Mito. A grávida sofre um aumento de apetite por acção da progesterona, mas não precisa comer por dois, até porque é necessário ficar atenta ao controle do peso durante a gestação, para evitar complicações.

10. Ficar sem comer aumenta o enjoo.
Verdade. O jejum aumenta as náuseas e nem é preciso estar grávida para que isso aconteça.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hérnia Umbilical

A hérnia umbilical é relativamente comum, atinge entre 10-20% dos bebés. É mais frequente bebés do sexo feminino, raça negra e prematuros.

1.O que é a hérnia umbilical?
É uma abertura da parede muscular do bebé, que deveria estar encerrada com saída de conteúdo de um órgão ou parte dele da cavidade abdominal.
2. É necessário algum tratamento?
A maioria das hérnias umbilicais em bebés resolve espontaneamente até 1 ano de idade.
Até os 3 anos, 95% dos bebés já terão resolvido esse problema. 
Por isso necessário ter uma atitude expectante e vigiar.
Se a hérnia umbilical não regredir até aos 4/5 anos de idade, a criança deve ser referenciada a um cirurgião pediátrico para correcção cirúrgica.
3.Quais os riscos que a hérnia umbilical comporta para a saúde do bebé?
A maioria das hérnias umbilicais não causam dor e é muito difícil que tragam algum risco para o bebé. Procure o médico com urgência se: o umbigo aumentar quando ele chora e não voltar ao tamanho anterior, a barriga ficar grande, ele tiver febre, parecer que o bebé está com dor, apresentar vermelhidão na região ou se ele tiver vómitos. Muito raramente, a hérnia umbilical pode encarcerar ou estrangular. Neste último caso, há indicação para cirurgia de urgência.

4. Adianta colocar faixas e moedas?
Não. Actualmente, não se recomendam a colocação de faixas nem de moedas no umbigo, nem a redução manual da hérnia por não terem quaisquer efeitos positivos na evolução da mesma.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Situações em que não se pode fazer aleitamento materno


Há algumas situações em que a mãe não pode dar de mamar? 




As contra-indicações para o aleitamento materno são raras. Podem ser temporárias, ou seja, situações em que a mãe não deve amamentar até que estejam resolvidas e, durante esse período de tempo, os bebés devem ser alimentados com leite artificial e a produção de leite materno deverá ser estimulada (a mãe deve tirar o leite manualmente ou com bomba). São exemplos destas situações algumas doenças infecciosas como a varicela, herpes com lesões mamárias, tuberculose não tratada ou ainda quando tenham de efectuar uma medicação imprescindível. Também existem contra-indicações definitivas, em que o recém-nascido deve ser alimentado com leite artificial por biberão. É o caso de mães com doenças graves, crónicas ou debilitantes, mães toxicodependentes, mães infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), mães que precisam de tomar medicamentos que são nocivos para o bebé e, ainda, bebés com algumas doenças raras.

domingo, 23 de agosto de 2015

Nariz do bebé: cuidados de higiene

O nosso organismo tem mecanismos naturais para expulsar as secreções, por isso é normal os bebés espirrarem ocasionalmente. 

A limpeza nasal deve ser feita com precaução e superficialmente, utilizando a ponta de um lenço de papel limpo.

Os bebés mais pequenos quase só respiram pelo nariz, por isso, quando este fica obstruído têm dificuldade em respirar.

A obstrução do nariz é uma das causas para a recusa alimentar do bebé. 

A limpeza do nariz deverá ser realizada antes das refeições, para que o bebé se alimente com maior facilidade.

Para desobstruir o nariz, deve usar soro fisiológico e/ou o aspirador de secreções (após ter colocado o soro fisiológico).

As embalagens de soro fisiológico devem ser descartáveis e não reutilizáveis.

Se o bebé apresentar muitas secreções, que dificultem a sua respiração deve consultar o médico assistente para avaliar a situação.







Como limpar o nariz ao bebé:


1. Deitado de barriga para cima ou sentado ao colo, coloque a cabeça do bebé para trás, ligeiramente rodada e mantenha a posição.

2. Coloque o soro fisiológico na narina do lado para o qual a cabeça do bebé está rodada e com a outra mão tape a boca e a narina que não tem soro, de forma a que o bebé o inspire.

3. Repita este processo para a outra narina, rodando a cabeça para o outro lado.

4. Repita este processo várias vezes ao dia.

sábado, 22 de agosto de 2015

Ouvidos do bebé: cuidados de higiene

  • A cera é a secreção natural da pele, que lubrifica o canal do ouvido externo, tem propriedades anti- sépticas e impede que  poeiras e impurezas penetrem no tímpano.
  • Se mantiver os ouvidos do seu bebé limpos e bem cuidados aumentará as possibilidades de evitar infecções, muito frequentes nas crianças pequenas.
  • Para manter ouvidos limpos basta passar a ponta de uma toalha ou de uma gaze humedecida pela zona exterior do ouvido, sem esfregar e sem esquecer a parte das pregas atrás das orelhas.
  • Não utilizar cotonetes (mesmo os indicados para bebés).
  • Não introduzir nenhum objecto no ouvido médio ou interno.


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

10 coisas que aprendemos com a maternidade

1-Aprendemos a abdicar para privilegiar  de verdade – Desde a gravidez que aprendemos a abdicar para privilegiar alguém. Deixamos alguns hábitos menos saudáveis e até algumas vaidades temporariamente de lado.

2- Aprendemos a fazer 1001 coisas em simultâneo – Quando nos tornamos mães, muitas vezes fazemos inúmeras tarefas ao mesmo tempo. É incrível como nós conseguimos conciliar a nossa vida pessoal e profissional com a maternidade, mesmo que isso seja à custa de umas belas olheiras (nada que uma boa maquilhagem não disfarce).

3- Aprendemos a abrir mão – Sim, nós precisamos abrir mão de várias coisas. Uma mãe deixa qualquer coisa de lado, se for preciso, para o bem do filhos.

4- Aprendemos a dormir menos – Esta parte muitas vezes é obrigatória, nem sequer é opção! Nada que uma verdadeira guerreira não aguente. 

5- Aprendemos que somos mais fortes do que pensávamos – Sim, nós aprendemos que afinal somos mais fortes. Por eles, vamos encontrar energia onde nunca imaginámos. 

6- Aprendemos que mãe também sente medo – Da mesma forma que conhecemos uma força que não sabíamos que existia, nós conhecemos medos que antes passavam despercebidos. Aprendemos que mãe também sente medo, e muito.

7- Aprendemos que uma mãe também chora – Quando lemos  sobre maternidade, dificilmente encontramos artigos sobre  “o lado b”.Esses nós aprendemos na prática. Aprendemos que mãe também chora (por alegria, por tristeza, por stress), por vários motivos!

8- Aprendemos uma nova definição para o amor – Sentimos a intensidade e força que o amor materno tem. É um sentimento que só conseguimos entender, quando nos tornamos mães. É muito mais que amor, é amor materno, incondicional, inexplicável ♥

9- Aprendemos a traduzir choros – É incrível como nós aprendemos essa linguagem. Cólica, dor, fome, sono, mimo… Uma mãe aprende a traduzir cada um deles.

10- Aprendemos que a maternidade não é fácil – Aprendemos que por vezes é difícil e exaustivo, mas a recompensa é superior a qualquer dificuldade. Um filho é sem dúvida alguma a maior fonte de força e inspiração na nossa vida.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tudo o que é importante saber sobre papas de bebé

A diversificação alimentar inicia-se geralmente cerca dos 4-5 meses de idade. O regime alimentar deve ser adaptado às necessidades e preferências de cada criança e ter em conta uma série de factores de ordem social e cultural, tais como costumes de cada região, questões sócio-económicas e disponibilidade do agregado familiar. É nesta altura, que o bebé, prova a sua primeira papa. As papas podem ser lácteas ou não-lácteas. As papas lácteas (que já têm leite na sua formulação) são preparadas com água, as não lácteas (que não têm leite na sua formulação) são preparadas com o leite que o bebé toma habitualmente (leite materno ou adaptado). As papas podem ter ou não glúten na sua constituição. Antes dos 6 meses, deverá comer papa sem glúten. Quais os factores a ter em conta, na compra da papa para o bebé? Algumas têm açúcar e sal na sua composição para realçar o sabor, a textura e para prolongar a validade do produto, o que pode levar a que os bebés se habituem aos sabores doce e salgado em detrimento da sopa ou da fruta, sem adições. Apesar disso, é possível encontrar boas opções no mercado. Vamos olhar para os rótulos?


Nutrientes: preferencialmente, a papa deve ser constituída por hidratos de carbono e proteínas. Deve conter vitaminas A, B, C, E e PP, iões e minerais como cálcio, ferro, fósforo e potássio.


Açúcar: Recomenda-se que a adição de açúcar não exceda os 10 % do total de calorias ingeridas ao longo do dia (por exemplo, se o consumo estimado de calorias da criança for cerca de 900 a 1000 calorias, para crianças dos 1 aos 3 anos, devem ser provenientes, no máximo 100 calorias de açúcar, ou seja cerca de 25 g). Podemos também verificar no rótulo alimentar que a papa de bebé deve ter um valor inferior a 20 % de açúcar do total de calorias (por exemplo, em 100 g de produto, o valor de hidratos de carbono dos quais açúcares deve ser inferior a 20 g).


Sal: prefira produtos sem sal ou com um valor inferior a 130 mg de sódio por 100 g.


Sabor: a primeira papa do bebé não deve ter um aroma específico, devendo ser apenas de cereais. Após a introdução da sopa, pode iniciar as papas de fruta. Escolha sabores suaves e naturais, como a pêra, banana e maçã, pois são igualmente os frutos que geralmente têm menor risco de reacções adversas. À medida que introduz novos alimentos, é importante promover a variedade, para garantir que o bebé tem acesso a todos os nutrientes necessários.



Outros aspectos a considerar:


  • Os ingredientes que aparecem em primeiro lugar no rótulo são os que estão presentes em maior quantidade. 
  • O açúcar pode ter diferentes designações no rótulo: xarope de milho, xarope de cana, açúcar mascavado, dextrose e frutose. 

Dicas:

  • Não dar mais que uma papa por dia.
  • Dar a papa à colher (não deve ser administrada ao biberão).
  • Não deite açúcar nas papas.
  • Nos primeiros tempos, é importante oferecer a mama ou o biberão após a papa.
  • Não existe horário ideal para dar a papa, depende da especificidade de cada criança.